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DEPENDÊNCIA E CO-DEPENDÊNCIA QUÍMICA, DE AUTORIA DE ÁLAZE GABRIEL.
DISPONÍVEL
EM http://dependenciaecodependenciaquimica.blogspot.com.br/
Autoria:
Fernando
Sérgio Pereira de Sousa - Centro de Atenção Psicossocial de Sobral, Ceará.
Eliany Nazaré
Oliveira - Curso de Enfermagem, Universidade Estadual Vale do Acaraú.
RESUMO
A
Unidade de Internação Psiquiátrica do Hospital Geral (UIPHG) é uma proposta
articulada ao movimento da reforma psiquiátrica. O objetivo deste estudo foi
avaliar os determinantes das internações de dependentes químicos na UIPHG Dr.
Estevam, em Sobral (CE). Este estudo foi do tipo documental com abordagem
quantitativa, envolvendo 203 clientes que foram internados na UIPHG no período
de outubro de 2005 a
abril de 2006. Os dados foram coletados por meio de um roteiro adaptado a
partir do documento usado no momento da internação. Observou-se predomínio de
pacientes do sexo masculino (95,1%), com idade entre 30 e 40 anos (62,5%) e
solteiros (59,1%). Em 76,3% dos casos, o diagnóstico da internação foi síndrome
de abstinência do álcool. Após alta hospitalar, 70% desses clientes foram
encaminhados ao CAPS-AD. Esses resultados demonstram quão imprescindíveis são
os serviços de saúde mental que enfoquem a problemática do alcoolismo.
Palavras-chave:
Dependência química, Internação psiquiátrica, Hospital Geral
INTRODUÇÃO
A
Unidade de Internação Psiquiátrica em Hospital Geral (UIPHG) representa uma
proposta assistencial que se articula ao movimento da reforma psiquiátrica.
Este vem propondo alternativas aos hospitais psiquiátricos tradicionais,
buscando evitar as internações prolongadas, o hospitalismo, a perda de
identidade, de vínculos sociais e de cidadania. A idéia-mestra é oferecer um
leque de alternativas que substituam o asilo psiquiátrico, permitindo que as
pessoas com transtornos mentais permaneçam o maior tempo possível em suas
comunidades de origem1.
O
uso indevido de drogas tem sido tratado, na atualidade, como questão de ordem
internacional, objeto de mobilização organizada das nações em todo o mundo.
Seus efeitos negativos tornam instáveis as estruturas sociais, ameaçam valores
políticos, econômicos, humanos e culturais dos estados e sociedades e infligem
considerável prejuízo aos países, contribuindo para o crescimento dos gastos
com tratamento médico e internação hospitalar, além do aumento dos índices de
acidentes de trabalho, de acidentes de trânsito, de violência urbana e de
mortes prematuras e, ainda, para a queda de produtividade dos trabalhadores.
Afeta homens e mulheres, de todos os grupos raciais e étnicos, pobres e ricos,
jovens, adultos e idosos, pessoas com ou sem instrução, profissionais
especializados ou sem qualificação. Atinge inclusive, bebês recém-nascidos que
herdam doenças e/ou a dependência química de suas mães toxicômanas2.
No
que se refere a internações, o uso do álcool foi o principal causador de
internações por transtorno mental no país entre 1988 e 1999, respondendo por
90% dessas, segundo levantamento do Centro Brasileiro de Informações sobre
Drogas Psicotrópicas (CEBRID/UNIFESP). A pesquisa também revelou, no mesmo
período, um aumento de 4,7% para 15,5% na proporção das internações provocadas
pela dependência de outras drogas. No período, as internações por uso de
cocaína passaram de 0,8% para 4,6%. Nos dois primeiros anos do trabalho, 1988 e
1989, a
maconha era a droga mais consumida depois do álcool³.
No
Brasil, o álcool é responsável por 85% das internações decorrentes do uso de
substâncias psicoativas, 20% das internações em clínica geral e 50% das
internações masculinas psiquiátricas4.
É
importante ressaltar que, na cidade de Sobral (CE), não há registros oficiais
da Secretaria de Saúde dos casos de dependência química, nem de quais os tipos
de drogas que estão sendo utilizados. O que se observa empiricamente é um
grande índice de alcoolismo nas comunidades e nas emergências dos hospitais
gerais.
Neste
contexto, ocorreu recentemente em Sobral, município localizado na Região Norte
do Estado do Ceará, uma convergência de esforços governamentais para a
implantação de uma rede de atenção à saúde mental que congregasse os diversos
equipamentos de saúde existentes no município, em todos os níveis de
assistência preconizados5.
A
Rede de Atenção Integral à Saúde Mental de Sobral atualmente é estruturada da
seguinte forma: Equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF), ambulatório de
psiquiatria no Centro de Especialidades Médicas (CEM), Unidade de Internação
Psiquiátrica do Hospital Geral (UIPHG), Serviço Residencial Terapêutico (SRT),
Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) e mais recentemente o Centro de Atenção
Psicossocial - Álcool e outras Drogas (CAPS-AD).
Após
a implantação dessa nova rede, a atenção à saúde mental em Sobral renasce para
promover a saúde e resgatar a cidadania dos portadores de transtornos mentais.
A
UIPHG foi criada com o objetivo de garantir uma retaguarda para a urgência psiquiátrica,
observação e internação de pessoas com transtorno mental em estado de grave
crise psíquica, provenientes do município de Sobral, bem como de todas as
cidades da Região Norte do Estado do Ceará aqui referenciadas.
O
CAPS-AD foi implantado em setembro de 2002 com o objetivo de atender à demanda
específica da dependência química, não só em nível especializado de tratamento,
mas também em nível primário de saúde, prevenção, estudo e pesquisa.
Além
do ônus social, a dependência química também traz elevados custos financeiros
para a sociedade. Segundo o Ministério da Saúde, os gastos com internações
psiquiátricas associadas ao abuso de substâncias psicoativas ultrapassaram os
valores de R$ 310 milhões no triênio de 1995-1996-1997, representando uma das cinco
primeiras causas de internação hospitalar no país6.
Diante
deste quadro em que se encontra o uso e abuso de substâncias psicoativas, com
as suas consequências orgânicas, psicológicas e sociais, a UIPHG torna-se um
serviço de fundamental importância para o município de Sobral. Atuando não
somente no campo do tratamento e reabilitação, mas também em nível primário de
saúde, na atenção, prevenção e educação da população acerca da problemática da
dependência química, coloca-se em consonância com a Normatização dos Serviços
de Atenção a Transtorno por Uso e Abuso de Substâncias Psicoativas do
Ministério da Saúde6.
O
objeto de estudo mostra-se relevante e original por serem poucas as
experiências desta prática de cuidado aos usuários de drogas em UIPHG no Brasil.
Sendo assim, pesquisas com esta temática são limitadas.
Com
a realização deste estudo, estaremos contribuindo para a construção de uma
prática profissional voltada para a realidade identificada, ampliando assim as
discussões sobre essa problemática, favorecendo uma prática que valoriza e
fortalece a abordagem multidisciplinar e interdisciplinar, consolidando uma
rede de serviços de atenção à saúde mental, notadamente aqueles relativos ao
uso e/ou abuso de drogas.
O
objetivo deste trabalho foi avaliar os aspectos sociodemográficos e os
determinantes clínicos das internações de pessoas com transtornos mentais
associados ao uso de substâncias na Unidade de Internação Psiquiátrica do
Hospital Geral do Hospital Dr. Estevam no Município de Sobral (CE).
METODOLOGIA
Este
estudo foi do tipo documental com abordagem quantitativa. Os dados foram
coletados a partir dos prontuários de 203 clientes acometidos de transtornos
mentais associados ao uso de substâncias com registro de internamento na
Unidade de Internação Psiquiátrica do Hospital Geral (UIPHG) do Hospital Dr.
Estevam no período de outubro de 2005
a abril de 2006. A UIPHG, localizada no Centro da cidade
de Sobral (CE), dispõe de dezessete leitos em enfermaria de psiquiatria e um
número variável de leitos na enfermaria de clínica médica - onde, na maioria
das vezes, são internados os pacientes com transtornos relacionados ao uso de
substâncias psicoativas. Estes leitos são previstos para curta permanência dos
usuários, sendo indicados como último recurso para pessoas em crise, cujo
atendimento na própria residência ou no serviço ambulatorial não seja possível.
O
instrumento usado para a coleta de dados foi construído a partir do laudo
utilizado na rotina hospitalar no momento do pedido de internação. O mesmo
contemplou as seguintes variáveis: identificação (nome, sexo, data de
nascimento, estado civil e procedência) ; dados da internação (data de admissão
e de alta, principais sinais e sintomas clínicos que motivaram a internação,
condições que justificaram a internação, diagnóstico inicial no ato da
internação, profissional responsável pelo laudo de internação, se ocorreu
reinternação durante o período em estudo e o tipo de encaminhamento após a alta
hospitalar).
Tivemos
várias perdas na coleta de dados dos prontuários, haja vista que havia muitas
falhas no preenchimento dos prontuários, como a falta de algumas informações,
existência de registros preenchidos de forma ilegível e incoerências nos dados.
No total, verificamos 250 prontuários; destes, foram efetivamente contemplados
203 prontuários que continham todas as informações necessárias para realização
do estudo.
A
pesquisa seguiu os preceitos éticos que regulam a pesquisa com seres humanos
(Resolução nº 196/96), uma vez que a coleta de dados teve início após
pronunciamento favorável da direção da UIPHG Dr. Estevam Ponte, feito via
ofício e após o parecer favorável do Comitê de Ética da Universidade Estadual
Vale do Acaraú, sendo aprovado com o Certificado de Apresentação para
Apreciação Ética - CAAE (0551.0.000.039 - 06). Firmou-se também compromisso de
que as informações seriam utilizadas única e exclusivamente para fins
acadêmicocientíficos previstos neste estudo.
A
organização e o processamento dos dados foram realizados pelo programa Epi-Info
(versão 6.04.), seguido de análise quantitativa das questões presentes no
instrumento usado para a coleta dos dados.
ANÁLISE
E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
Considerando-se
as características sociodemográficas dos clientes, observou-se que 95,1% deles
eram do sexo masculino, na faixa etária entre 30 a 49 anos (62,5%) e sem
vínculos conjugais (59,1%). Neste contexto, estudos sobre prevalência e
incidência do uso de drogas, embora com divergências nos padrões de consumo
entre os países, costumam relatar que o sexo masculino se destaca como o maior
consumidor7.
Com
relação à faixa etária, observou-se grande incidência de internações na fase
adulta. A idade usual da busca de tratamento para dependência química se dá por
volta dos quarenta anos, quando o indivíduo apresenta graves problemas de saúde
decorrentes do uso abusivo de álcool8.
Resultado
semelhante ao desta pesquisa acha-se em Silva et al.9,
cujos estudos apontam que dois terços dos pacientes internados em hospitais
psiquiátricos da cidade do Rio de Janeiro eram solteiros e não tinham ou nunca
tiveram uma relação conjugal estável.
Com
relação à origem dos clientes assistidos na UIPHG Dr. Estevam, 73,4 % provinham
da cidade de Sobral. Os demais 26,6 % vinham de municípios circunvizinhos,
sendo que destes 18,5% eram do município de Forquilha.
Quanto
às características específicas da internação, observou-se que o período das
internações variou entre quatro e quinze dias. Este achado reflete a preocupação
em não se manter o cliente internado por longos períodos, contrastando com a
prática dos antigos hospitais psiquiátricos. Como discutido na III Conferência
Nacional de Saúde Mental, deve-se rever o critério de tempo de internação e
garantir, por meio de supervisões institucionais e fiscalizações, que ele seja
o mais breve possível, considerando a conduta psiquiátrica e avaliação
realizada pela equipe multiprofissional que acompanha a pessoa assistida10.
Com
relação à reinternação, observou-se que apenas 29 clientes (14,3%) recorreram a
essa prática no período avaliado. Atualmente, acreditase que o ponto-chave para
a redução das reinternações seja a disponibilidade de serviços extramurais
(ambulatórios, hospitais-dia, oficinas protegidas, etc.) que realizam de forma
eficiente a farmacoterapia, a psicoterapia, a orientação, a terapia ocupacional
e a reabilitação social1.
A
Tabela 1
ilustra os principais sinais e sintomas que motivaram a busca por internação na
UIPHG Dr. Estevam, sendo observado em 60,6% dos clientes agitação psicomotora,
agressividade, tremores, insônia, alucinações audiovisuais, delírios e
sudorese.
Os
sinais e sintomas de abstinência dependem do tipo de substância usada e
aparecem algumas horas ou dias depois que a mesma foi consumida pela primeira
vez. No caso dos dependentes de álcool, por exemplo, a abstinência pode
ocasionar desde um simples tremor nas mãos a náuseas, vômitos e até um quadro
de abstinência mais grave denominado delirium tremens,
caracterizado pela presença de confusão mental, tremores intensos, agitação,
hiperatividade autonômica, alterações da cognição e do ciclo sonovigilância,
podendo evoluir para o óbito11.
A
Tabela 2
apresenta a proporção de hipóteses diagnósticas levantadas de acordo com a 10ª
Edição da Classificação Internacional de Doenças - CID 10 da OMS. O diagnóstico
mais frequente foi o de transtorno por uso de substâncias psicoativas,
especificamente síndrome de abstinência alcoólica (76,3%) (CID-10 F- 10.3).
No
presente estudo, observou-se que o álcool é a droga mais consumida pelos
clientes. No Brasil, o alcoolismo constitui-se em um grave problema de saúde pública,
uma vez que, de acordo com o Centro Brasileiro de Informação sobre Drogas
(CEBRID), essa condição atinge 5
a 10% da população adulta brasileira12.
Com
relação às condições que justificaram essas internações, na Tabela 3,
observa-se que 55,7% dos clientes necessitavam de tratamento clínico em virtude
de complicações associadas à síndrome de abstinência ao álcool (55,7%), 12,3%
apresentavam o risco de complicações e 9,4% necessitavam de tratamento
psiquiátrico (9,4%).
A
partir desses resultados, percebe-se que a principal justificativa para a
internação foi o surgimento de complicações clínicas ocasionadas pelo uso
abusivo do álcool, sendo a maior parte dessas internações na enfermaria de
clínica médica. De acordo com Laranjeira13, as complicações clínicas
proporcionam um critério da gravidade da dependência e, quando detectadas no
início, podem ser tratadas e promover recuperação completa. Além disso, a
existência das referidas complicações pode estimular alguns pacientes a buscar
a abstinência, aceitando ficar em tratamento.
Considerando-se
os profissionais médicos responsáveis por essas internações, 75,4% eram
clínicos e 24,6%, psiquiatras. Como discutido na III Conferência Nacional de
Saúde Mental, deve-se exigir que os municípios implementem o controle de
emissão de laudos para internações psiquiátricas por qualquer profissional
médico8. Vale salientar que, durante o período de internação, os
clientes contam com atendimento clínico sistematizado e diário da psiquiatria,
em regime individual e grupal, evolução diária e cuidados gerais da equipe de
enfermagem, além do acompanhamento de psicólogos e terapeutas ocupacionais14.
Quanto
ao tipo de encaminhamento após a alta hospitalar, 70% dos clientes foram
encaminhados para o CAPS-AD da cidade de Sobral (CE), enquanto que em 14,3%
deles não foi possível localizar qualquer encaminhamento. Embora este fato
possa se dever a um cuidado menos sistemático na unidade com os prontuários de
pacientes não elegíveis para o tratamento no CAPS-AD, esse achado demanda
cuidados.
CONCLUSÕES
O
desenvolvimento deste estudo buscou intensificar a discussão em relação aos
determinantes das internações de dependentes químicos nas unidades de
internação psiquiátrica no Hospital Geral. Como as pesquisas que envolvam esses
aspectos são mínimas, podemos considerar que foi um desafio o seu
desenvolvimento.
Diante
dos dados apresentados, iremos expor algumas considerações dentro dos limites
que os resultados da amostra permitem concluir, pois ressaltamos que não é a
nossa pretensão esgotar toda a discussão que delineia o objeto em pauta.
Podemos
perceber que houve um número significativo de internações determinadas pelo o
uso/abuso do álcool, algo que nos chama a atenção, pois trata-se de uma droga
considerada de uso natural, sendo comum o seu consumo no ambiente domiciliar,
em festividades ou mesmo em ambientes públicos, sendo a sociedade permissiva ao
estimular o consumo da mesma por meio da propaganda, não considerando a
dependência de álcool como uma doença grave, mesmo observando que o seu consumo
traz claras consequências.
Diante
desse problema, vemos a necessidade de haver uma maior intervenção por parte
das políticas públicas na dependência química, não só nas drogas ditas
ilícitas, mais principalmente em relação ao álcool, que por ser uma droga
lícita, está sendo consumida de forma excessiva e se tornando uma droga
perigosa, pois traz consigo várias complicações clínicas, psicológicas,
familiares e sociais.
Neste
estudo, detectamos uma pequena parcela desta problemática. Porém, sabemos que,
na realidade, o álcool é a substância que mais leva seus usuários à doença e à
morte, sendo a que mais causa mortes passíveis de prevenção no mundo. Desse
modo, não se trata de absorver, minimizar ou condenar esta ou aquela
substância. Todas trazem prejuízos e perigos potenciais que devem ser sempre
considerados, independentemente de serem lícitas ou ilícitas.
Podemos
afirmar então que os serviços de saúde mental que possuem como características
o tratamento e a reabilitação de dependentes químicos são imprescindíveis no
nosso meio. Neste cenário, devemos destacar a reforma psiquiátrica, movimento
que tem orientado as políticas de saúde mental com intuito de qualificar e
humanizar os cuidados nesse setor.
O
estudo possibilitou um importante conhecimento do processo de internação de
dependentes químicos na UIPHG, podendo-se com isso apontar estratégias de
trabalho mais condizentes com a realidade e políticas mais eficazes na
prevenção ao uso abusivo de substâncias psicoativas, bem como na assistência
aos dependentes químicos do município.
COLABORES
FSP
Souza e EN de Oliveira participaram igualmente de todas as etapas da elaboração
do artigo.
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